sábado, abril 02, 2005

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No pranto da minha solidão recordo o que tive para mim, anseio por ele novamente e desespero pelo abraço que esfria.
Procuro cantar o que me encanta, para não esquecer nem um momento, nem o mais infimo carinho que os seus olhos deixaram reluzir.
Procuro no infinito que me leva para la da bruma, a ternura que me cativou e o abraço que me deixou cativa.
Tento encontra-lo por mais uma vez, nos meus sonhos, nos meus pensamentos e desespero por saber que ele me pode esquecer.
Guarda-o para sempre na memoria de um beijo.