quinta-feira, março 24, 2005

Brisa

Saudades daquilo que não tenho, gosto que ficou e fugiu para nunca mais regressar.
Numa noite sem ter fim, onde o mar espalhado mostrou a sua doçura, tive um vislumbre de mim, escondi-me atras do Vento pois ainda não estou preparada para me deixar levar.
O Vento que anda a sua disposição, sem comando nem comandante, sopra como uma brisa constante e por vezes revolta-se e transforma o tempo numa tempestade, onde oiço o meu choro la longe.
Numa melodia que vou ouvindo, oiço o Vento que me chama, que me avisa de mansinho que em pouco tempo vai soprar!